A LAGARTA CURIOSA E A BORBOLETA CONFIANTE


 Texto e ilustrações: Emílio Figueira

Era uma vez, uma pequena lagarta chamada Lola. Lola era curiosa e adorava explorar o jardim. Ela via flores, folhas e pequenos insetos. Mas Lola tinha um sonho: ela queria se tornar uma borboleta. "Será que eu consigo?" pensava Lola, com medo da transformação.

Um dia, Lola encontrou uma joaninha chamada Juju. Juju era corajosa e sempre acreditava em si mesma. Lola perguntou: "Juju, como você é tão confiante?" Juju sorriu e respondeu: "Lola, todos nós temos um poder especial dentro de nós. Basta acreditar!"

Lola continuou sua jornada e encontrou uma formiga chamada Tico. Tico estava sempre trabalhando, mas parou para conversar com Lola. "Oi, Tico! Eu quero ser uma borboleta, mas tenho medo", disse Lola. Tico respondeu: "Lola, acredite em si mesma. Você é forte e corajosa!"

Lola então encontrou uma abelhinha chamada Bibi. Bibi estava colhendo néctar e voando de flor em flor. "Bibi, você acha que eu posso me transformar?" perguntou Lola. Bibi zumbiu alegremente: "Claro que pode, Lola! Acredite e você verá!"

Lola começou a pensar em tudo o que Juju, Tico e Bibi disseram. Ela fechou os olhos e disse para si mesma: "Eu sou corajosa. Eu acredito em mim."

Com esse pensamento, Lola construiu um casulo em uma folha. Ela ficou lá dentro, aconchegada e segura. O tempo passou, e Lola começou a mudar. Ela sentia cócegas nas asas e um calorzinho bom no coração. Finalmente, chegou o grande dia. O casulo começou a abrir, e Lola saiu.

Lola não era mais uma lagarta. Ela era uma linda borboleta! Suas asas eram coloridas e brilhantes. Lola bateu as asas e voou pelo jardim, feliz e confiante.

Juju, Tico e Bibi viram Lola voando e ficaram muito orgulhosos. "Viva, Lola!" eles gritaram. Lola respondeu: "Obrigada, amigos! Eu acreditei em mim e consegui!"

E assim, a pequena lagarta Lola se tornou uma borboleta confiante, mostrando que acreditar em si mesma faz toda a diferença.

Fim

Emílio Figueira - Escritor

Por causa de uma asfixia durante o parto, Emílio Figueira adquiriu paralisia cerebral em 1969, ficando com sequelas na fala e movimentos. Nunca se deixou abater por sua deficiência motora e vive intensamente inúmeras possibilidades. Nas artes, no jornalismo, autor de uma vasta produção científica, é psicólogo, psicanalista, teólogo independente. Como escritor é dono de uma variada obra em livros impressos e digitais, passando de noventa títulos lançados. Hoje com cinco graduações e dois doutorados, Figueira foi professor e conferencista de pós-graduação, principalmente de temas que envolvem a Educação Inclusiva. Atualmente dedica-se a Escrever Literatura e Roteiros e projetos audiovisuais.

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