Era verão e Rafael estava animado para passar as férias na casa da avó lá no litoral. Ele adorava correr na praia, nadar no mar e sentir a brisa no rosto. Só que o que mais chamava sua atenção eram as pipas coloridas que voavam no céu.
Ele nunca havia visto algo tão bonito e ficou fascinado com
a forma como elas dançavam no ar. Rafael queria muito ter a sua própria pipa,
mas não sabia como fazê-la. Foi pesquisar nos livros antigos de sua avó, tentou
usar linhas de barbantes, folhas de papel, jornais e revistas e nada parecia
funcionar.
Um dia, um primo de Rafael lhe deu uma pipa. Era uma pipa
bonita, com cores vibrantes e desenhos animados. Rafael ficou tão feliz que não
conseguiu parar de sorrir. Ele foi para um campinho de futebol em frente à casa
da avó para empinar sua nova pipa.
Mas, infelizmente, não demorou muito para que algo ruim
acontecesse. Um ônibus passou pela rua, enroscou na linha da pipa e levou-a
embora. Rafael ficou muito triste e desapontado. Ele não tinha ideia de como
recuperar sua pipa.
Dias depois, a avó de Rafael o levou para a praia. Lá, eles
descobriram que uma ONG estava ensinando as crianças a fazerem suas próprias
pipas e empiná-las. Rafael ficou animado e se juntou ao grupo. Ele aprendeu a
fazer uma pipa simples com papel, canudo e linha. Foi um pouco difícil no
começo, mas ele persistiu e finalmente conseguiu fazer sua própria pipa.
Era uma pipa simples e Rafael ficou muito feliz com ela. Ele
correu pela praia e começou a empiná-la. Ficou emocionado com a forma que sua
pipa dançava no ar, não conseguindo parar de sorrir.
Rafael sentiu que não precisava de uma pipa cara para se
divertir. Ele aprendeu que a alegria estava na criação e no respeito do que é
simples e bonito. Estava ansioso para criar muitas outras no futuro.
E como Rafael foi capaz de fazer e colocar sua pipa no ar,
ele também seria capaz de conseguir muitas outras coisas em sua vida.