UMA VIDA COM MUITOS CAMINHOS


“CONTINUO ELABORANDO MINHA OBRA SOLITÁRIO, COMO QUEM COLOCA MENSAGENS EM GARRAFAS E A ATIRA AO MAR NA ESPERANÇA DE UM DIA SER ENCONTRADO” EMÍLIO FIGUEIRA




Considerado um multiprofissional, Emílio Figueira, nasceu em uma romântica noite em setembro de 1969.

Por falta de oxigenação no cérebro durante o parto, ficou com paralisia cerebral, problemas de coordenação motora e na fala.

Foram longos e intensos tratamentos durante a década de 1970 na Associação de Assistência à Criança Deficiente, a AACD, em uma época onde pessoas com deficiência eram mantidas isoladas do convívio social.

Porém, no início da década seguinte, um grupo muito grande dessas pessoas resolveu “derrubar esses muros” e sair para conquistar espaços na sociedade. E Emílio foi um deles, lançando-se na vida em busca de muitas possibilidades…

Desde muito cedo, teve uma queda muito grande pelas artes, produzindo entre os 2 e 5 anos de idade, inúmeros desenhos e pinturas. Alfabetizado aos 5 anos, aos 7 já escrevia seus primeiros poemas e contos.

Aos 11, saia da casa de meus pais em São Paulo, indo morar com seus avós maternos em uma pequena cidade do interior paulista, que foi fundamental para a formação de sua personalidade, inclusão escolar e social.

Um ano depois já escrevia reportagens para a “Folha de Guaraçaí”. Aos 16, fazia o jornal praticamente sozinho, além de colaborar com outras publicações e rádios da região. E, aos 18, formou-se em jornalismo técnico.


PSICÓLOGO E CIENTISTA

Aos 19 anos, mudou-se para Bauru, chegando a ser chefe-de-redação de um grupo jornalístico que editava três jornais.

Em 1993 foi convidado a escrever um livro sobre a história do Centrinho, o Hospital de Reabilitação de Anomalia Craniofaciais da USP/Bauru.

Ali como bolsista desenvolveu uma paixão muito grande pela pesquisa, principalmente na área das deficiências. Em sete anos de hospital, escreveu cinco monografias de especializações e publicou trinta artigos científicos em revistas especializadas no Brasil e exterior.

Desejando se preparar mais para novos desafios, as 33 anos, Emílio voltou a estudar como um novo desafio: chegar ao grau de cientista. Bacharelou-se em Psicologia pela Universidade do Sagrado Coração – USC/Bauru.

Voltou para São Paulo, fazendo mestrado em Inclusão Escolar pela FTC de Salvador/BA.

Estudando e escrevendo artigos psicanalíticos, ingressou na Sociedade Internacional de Psicanálise, concluindo em 2009 sua tese de Doutorado Profissional sobre pessoas da meia-idade e seus novos vazios sentimentais e sociais como desafios clínicos.

Completando sua formação para entender melhor os comportamentos humanos, em 2012, Emílio bacharelou-se em Teologia pela Faculdade de Ensino Teológico de São Paulo. Três anos depois, doutorou-se novamente, desenvolvendo a tese “Teologia da Inclusão – A trajetória das pessoas com deficiência na história do Cristianismo”, publicada em livro.

Como pesquisador, continua pesquisando e escrevendo, passando de 90 artigos científicos publicados no Brasil e em oito países.


PROFESSOR E CONFERENCISTA EM EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Tornou-se professor de diversas disciplinas no sistema de educação a distancia em algumas universidades brasileiras.

Convidado para palestras, Emílio tem viajado por todo o país, sempre falando em escolas, universidades, instituições, seminários e congressos para muitas plateias, o que já o levou a escrever mais de 25 livros sobre Educação Inclusiva.

Criou um treinamento online gratuito para professores, onde sozinho já ajudou a formar mais de 22 mil professores no Brasil e exterior, sendo grande parte da região norte e nordeste do país.


O ESCRITOR E ARTISTA

Foi aos 16 anos que publicou o seu primeiro livro com 56 poesias românticas, que teve duas edições vendidas em três meses. Em 2016, comemorou-se os 30 anos da obra com o lançamento do filme-documentário “Noites Guaraçaienses – O Nascimento De Um Poeta”.

Ao todo já escreveu mais de 130 livros, sendo que 40 originais foram queimados por ele, considerando-os que foram apenas um exercício de estilo e ritmo de escrita.

Como dramaturgo, escreve peças para o teatro, roteiros para cinema e televisão, ganhando um concurso internacional de Dramaturgia em 2000.

Sempre fez inúmeros cursos de artes plásticas, literatura e música, história da arte e história da música além de pintar alguns quadros.

Acumulando dezenove prêmios, principalmente como escritor e dramaturgo, Figueira passa da marca de 70 títulos publicados.

E, continuando fazer da escrita uma prática diária, diz ainda ter muitos projetos, objetivos pessoais e profissionais e muitas ideias para escrever na ciência, na literatura, no teatro e no cinema, sempre trilhando por muitos caminhos!


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Emílio Figueira - Escritor

Por causa de uma asfixia durante o parto, Emílio Figueira adquiriu paralisia cerebral em 1969, ficando com sequelas na fala e movimentos. Nunca se deixou abater por sua deficiência motora e vive intensamente inúmeras possibilidades. Nas artes, no jornalismo, autor de uma vasta produção científica, é psicólogo, psicanalista, teólogo independente. Como escritor é dono de uma variada obra em livros impressos e digitais, passando de noventa títulos lançados. Hoje com cinco graduações e dois doutorados, Figueira foi professor e conferencista de pós-graduação, principalmente de temas que envolvem a Educação Inclusiva. Atualmente dedica-se a Escrever Literatura e Roteiros e projetos audiovisuais.

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