Emilio Figueira, poeta, escritor, cronista, dramaturgo, roteirista, jornalista, artista plástico, psicólogo e psicanalista brasileiro, ao longo dos últimos quarenta anos, escreveu intensamente nas áreas literária, artística, científica, psicológica e educacional. Só em livros, Emílio está atingindo a marca de noventa títulos publicados.
Nesse contexto, sua produção literária passou quase que despercebida. Na intenção de reeditá-las, este espaço virtual, traz suas produções infantis, juvenis, contos, novelas, as duas fases de seus romances, divididos em partes (posts sequenciais). Como um streaming de imaginações literárias.
Com o tempo, haverá vídeos com parte desse conteúdo lido por narradores. Outra novidade é que muitos dos textos são ilustrados por pinturas do próprio escritor.
“NESTE ESPAÇO LIVRE E PÚBLICO, ESTÁ O QUE EU REALMENTE QUERO QUE FIQUE DE MINHA CONSTRUÇÃO LITERÁRIA E ARTÍSTICA”, DESTACA FIGUEIRA.
Na história da literatura muitos escritores começaram suas caminhadas escrevendo para jornais. E com Emílio Figueira não foi diferente ao iniciar sua carreira em 1983, aos 12 anos, colaborando com pequenos textos e poesias para a extinta Folha de Guaraçaí. Um ano depois, ele publicaria nela seu primeiro conto, “O moço e o mendigo”. Ainda não existiam os computadores. O escritor redigia com um só dedo em máquinas de escrever, colocando e retirando as folhas datilografadas, empurrando o carrinho ao final de cada linha, o som das teclas, os tipos batendo na fita de tinta e imprimindo as letras no papel. Realmente foi um começo romântico!
De lá pra cá, muitos estudos, muitas oficinas literárias, encontros com outros escritores e professores, trocas de ideias, opiniões, muitos rascunhos, textos reescritos, alguns publicados, outros não. Infinitas horas em bibliotecas lendo livros de teoria literária e os clássicos. Figueira passou por formações em outras estéticas artísticas como a dramaturgia, o teatro e o roteiro para cinema. Além de uma vida cientifica repleta de pesquisas e formação em psicologia e psicanálise, o que tem influenciado muito suas obras atuais.